” … porque a gente é que somos de verdade e o resto nunca existiu, dizia o Luandino, a gente é que somos de verdade, ela e eu, o seu corpo alto, as suas mãos tão parecidas com as minhas, a infatigável curiosidade das suas perguntas, a sua inquietude aflita acerca do meu silêncio ou da minha tristeza, a gente é que somos de verdade resto tudo é mentira… “
Os Cus de Judas
António Lobo Antunes